quarta-feira, 5 de outubro de 2011

- 7 Boas razões para inscrever o seu filho nos escuteiros!

por António Theriaga [Director da Revista Flor de Lis]
O início de mais um ano escuta é tempo de entra­da de novos elementos nos nossos Agrupamentos.
Por diversos motivos, todos desejamos a adesão de mais crianças e jovens ao movimento escutista: seja porque pretendemos que este ideal seja acessível a mais Jovens, seja porque é condição de sobrevivência de alguns Agrupamentos assegurar uma quantidade mínima de escuteiros no seu efectivo para lhes poder proporcionar esse escutismo, vários motivos poderiam ser apontados para isso.
Se nalguns Agrupamentos essa questão não é um problema (ou é um problema por excesso, todos conhecemos as famosas e polémicas listas de espera!), em muitos outros é mesmo necessário fazer um es­forço continuado para incrementar o efectivo a cada ano que se inicia. Claro está que isso pressupõe a existência prévia de uma equipa de animação estável e suficiente, o que cons­titui um outro desafio que abordaremos oportunamente.
Constatamos que as iniciativas para a divulgação e incentivo à adesão de novos membros, salvo honrosas excepções, são as tradicionais: anúncios na paróquia ou no site do Agrupamento, contactos directos com conhecidos e amigos e pouco mais. As excepções também não são muitas: o "Dia Aberto" é apenas um exemplo. Pena é que, internamente, não se partilhem mais essas inicia­ tivas, excepcionais em todos os sentidos.
Neste contexto, surgem-me ideias várias de como contribuir para esse fim. Escolhi para hoje um primei­ro desafio: o que dizer a um pai (ou mãe) de forma a convencê-lo a inscrever o seu filho (ou filhal) nos es­cuteiros? Bem sei que isso, só por si, não basta. Fal­ta também convencer o filho, entre outras condições necessárias para se atingir esse objectivo, mas será uma ponta por onde começar.
Para o conseguir há que ser consistente, convincente, transmitir credibilidade, enfim, saber comunicar com pais. Também é necessário conseguir demonstrar que essa é uma opção de futuro - é do futuro dos filhos que estamos a tratar. Nesse sentido há que ter "bons alicerces" para sustentar a comunicação.
Uma abordagem possível é a explicação da Missão do Escutismo, do Método Escutista e dos seus "pilares":
1. Lei e Promessa (Valores)
2. Ambiente simbólico (Mística e Simbologia)
3. Vida na natureza
4. Actividades (Aprender Fazendo)
5. Sistema de patrulhas
6. Sistema de progressão pessoal
7. Relação educativa (A presença do adulto)
Será necessário fazê-lo numa linguagem acessível e virada para alguém que está de fora (muitas vezes os nossos termos são opacos, ininteligíveis por al­guém que não faça parte do nosso círculo). Não há um meio ideal para o fazer mas, seja ele qual for, terá de ser atractivo e coerente com a imagem de credibi­lidade que uma instituição à qual os pais confiam os seus filhos deve ter.
Será que conseguimos transformar aquilo que foi o resultado do génio de B.P. numa mensagem que cative os pais das crianças e jovens a optarem pela proposta que lhes fazemos?

in, Revista Flor de Lis, SET./OUT 2011 - Editorial


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